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Por terras do oeste



Mais um fim-de-semana de atividade desportiva, desta vez vamos até terras do Oeste e do grande Joaquim Agostinho, vamos marcar presença no Granfondo Torres Vedras - Montejunto.


O Granfondo Torres Vedras Montejunto é um evento de cicloturismo, aberto à participação de todos os ciclistas, ciclodesportistas e cicloturistas (federados ou não federados), de ambos os sexos, de qualquer nacionalidade, e maiores de 18 anos de idade.


A nossa equipa vai marcar presença em duas distâncias, com as seguintes designações e quilometragens:

- Granfondo: 137,56km - 2355D+

- Mediofondo: 104,80km - 1414D+


Granfondo:


Mediofondo:




A partida do Granfondo Torres Vedras Montejunto será realizada no dia 24-04-2022 no centro da magnífica cidade de Torres Vedras. Os atletas irão pedalar em terra de raízes e forte tradição ciclística, onde a serra avista o mar, tendo como meta o local de partida inicial.


Aqui, irá pedalar em riquíssimo património, por locais onde decorreram guerras, feitos heróicos de resistência (como as Linhas de Torres Vedras) e grandes vitórias!

Também o atleta irá à conquista de uma grande vitória: superar o seu objetivo...


Torres Vedras


TERRA DE RAINHAS, DE MOSTEIROS E CONVENTOS, E AINDA DE FORTIFICAÇÕES QUE FIZERAM FRENTE A NAPOLEÃO, TORRES VEDRAS CONTINUA A GUARDAR RIQUEZAS QUE MERECEM SER TOMADAS DE UM ASSALTO SEM ARMAS.


A cerca de 50 quilómetros a norte de Lisboa, na chamada região saloia, descobre-se Torres Vedras, concelho que poderá não andar nas bocas do mundo, mas que certamente já não escapa aos ouvidos mais atentos.


O centro histórico da cidade de Torres Vedras é repleto de memórias e arquitetura. Durante muitos séculos, e ao longo dos tempos, as suas ruas e ruelas foram cenário de vivências e tradições, construindo a identidade de uma urbe medieval que viria a ser a Cidade que hoje conhecemos.





Entre as heranças do passado contam-se o Castro do Zambujal – um dos mais complexos povoados fortificados pré-históricos existentes na Península Ibérica – os vestígios românicos da Igreja de Santa Maria e a cerca oval do castelo medieval, o Convento do Varatojo, Monumento Nacional que é uma referência no território pelos seus elementos artísticos e arquitetónicos e pela beleza do claustro e da mata que envolve o edifício.


Não menos importante é todo o património relacionado com as Linhas de Torres Vedras, o sistema de defesa construído por portugueses e ingleses que veio a afirmar-se como um dos marcos da arquitetura e engenharia militares da história europeia, determinante para travar as invasões napoleónicas em território nacional e ditar o início da derrota do próprio Napoleão.


Mas o território conta com uma paisagem diversificada composta por mar e campo, para além da cidade, e integra o Top 100 de Destinos Sustentáveis do mundo. Com 20 quilómetros de costa banhada pelo Oceano Atlântico, o concelho orgulha-se das suas praias de longos areais dourados e de características favoráveis à prática dos desportos de ondas, com evidente destaque para a Praia de Santa Cruz, palco do Santa Cruz Ocean Spirit – Festival Internacional de Desportos de Ondas.


O que comer pelas terras do oeste?


A gastronomia da Região Oeste é variada e rica, dos pratos da matança do porco, ao cabrito no forno e coelho guisado, passando pelas caldeiradas, pargos e robalos de Peniche e da Nazaré, juntando os mariscos dos viveiros de Porto das Barcas e as enguia e amêijoas da Lagoa de Óbidos.


Doçaria.


Remontando à fundação do reino e às sabedorias dos monges dos conventos e mosteiros da região de Alcobaça, criando a tradição da doçaria conventual. Esta influência conventual, das trouxas, lampreias de ovos, das cavacas das Caldas da Rainha, aos pastéis de feijão de Torres Vedras e aos pães-de-ló do Landal, Painho e Alfeizerão. Nunca esquecendo do aroma e sabor das maçãs, das peras rochas e das uvas.


Região Vinícola.


Sendo uma das maiores regiões vinícolas de Portugal, a sul do Oeste encontram-se os vinhos tintos encorpados, aromáticos e de precioso valor alcoólico – castas Camarate, Periquita e Tinta Miúda. Já a norte, são procurados vinhos vivos enquanto novos, intensos e equilibrados enquanto velhos, mas também os vinhos brancos frutados, como castas Arinto, Fernão Pires e Vital. No que respeita ao vinhos leves, com um teor alcóolico mais baixo, a Lourinhã oferece a Origem Controlada de Aguardente Vínica.


Pastel de Feijão.


Com origem na receita familiar de D. Joaquina Rodrigues da Silva, a sua sobrinha-neta Maria Adelaide Rodrigues da Silva, intimamente conhecida por Mazinha, aprende a arte de confecionar a iguaria gastronómica de Torres Vedras: o Pastel de Feijão.

Do casamento de Maria Adelaide Rodrigues da Silva com Álvaro de Fontes Simões, alcunhado de Pantaleão, conhecido pelo seu caráter empreendedor, resulta na exploração dos Pastéis de Feijão de forma comercial, fazendo surgir a primeira marca – “Maria Adelaide Rodrigues da Silva”. Com o alcance do grandioso sucesso de produção que se estendeu além da região de Torres Vedras, dos descendentes desta união, surgem as primeiras fábricas, a “Coroa” e a “Brasão”. O Pastel de Feijão de Torres Vedras encontra-se atualmente em fase de qualificação como produto IGP (Indicação Geográfica Protegida), contando com um universo com cerca de 30 produtores.

Para provar este doce tradicional, não deixe de visitar um dos produtores!


Fonte:bestguide.pt

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